Com o frio e com o calor, os pets sempre podem acabar sofrendo mais dependendo da altura dos pelos e da frequência da tosa. É que os pelos, além de proteção para a pele do animal, agem como um protetor térmico. Saiba mais
Com as constantes mudanças de clima independente da estação do ano, é impossível prever quando é o melhor momento de tosar o pet. O medo de deixar o bichinho desprotegido é sempre muito grande.
Isso porque os pelos são uma proteção natural do cachorro justamente contra as ações climáticas e também contra outros tipos de sujidades que proporcionem qualquer risco ao animal.
E cachorro gosta de tosar pelo? A resposta é não! A grande maioria não gosta. Um ou outro até se comporta diante do dono, na maquina de tosar cachorro sem qualquer grande alarde, mas, a maioria não gosta,
Porque sabe que os pelos são a sua proteção.
Contudo, é impossível deixar que os cachorros permaneçam com os pelos muito longos. Algumas raças possuem pelos que são bastante compridos e com isso, em dias muito quentes, acabam padecendo com as altas temperaturas.
Neste caso, qual seria o melhor momento de tosar o pet?
Tosar os pelos do cachorro é importante para sua higiene, mas é necessário respeitar as particularidades da espécie.
Assim, se a estação do ano for inverno ou outono e o clima realmente estiver propenso a temperaturas bem mais baixas que as de costume, é recomendável não manter a pelagem muito curta, de forma que o bichinho possa se esquentar.
O contrário vale também para a primavera ou o verão, que são estações com climas mais propensos ao calor excessivo.
Desta forma, recomenda-se que conforme a estação do ano, os cães de pelos longos sejam tosados a cada 45 dias, de forma que os pelos se mantenham sempre em um tamanho que não favoreça o crescimento rápido mas também não o deixe passar frio.
Por sua vez, os cães com pelagem curto já podem esperar um pouco mais de tempo para passarem pelo processo da tosa: de 2 a 3 meses, visto que seus pelos além de demorar mais para crescer também favorecem a sua proteção natural e as temperaturas mais adequadas.
É recomendável ainda levar o pet ao veterinário e solicitar uma opinião profissional ao mesmo, uma vez que algumas espécies podem desenvolver doenças de pele, conforme o tipo de tosa escolhida e se a mesma não for devidamente realizada com os procedimentos sanitários adequados.
Por isso, a opinião médica é sempre relevante, inclusive para tosa em gatos.
Não é muito comum os gatos passarem pelo procedimento da tosa, mas existem também as espécies que possuem muitos pelos e com isso, necessitam de uma “aparadinha” na juba, para não sofrerem com calor intenso.
Escovação diária
Outro fator que ajuda no processo da tosa, a diminuir a frequência para algumas raças, é a escovação diária dos pelos realizada pelos tutores.
Existem alguns tipos de escova especiais que favorecem a remoção de pelos em excesso, de forma que se realizada diariamente, o animal demora mais tempo a voltar para a máquina de tosa e com isso, o estresse com o bicho e os custos são minimizados.
Outro fator bem positivo é que a escovação também age como uma massagem natural no pet. Ao mesmo tempo que ativa a circulação nos cães, ajuda a espalhar a oleosidade de sua pele para uma maior proteção.
Para os gatos a escovação também é recomendada, isso, claro, se os bichanos concordarem com a ideia. Afinal, normalmente eles já perdem pelos em grande quantidade.
Vale tentar.